Ministro afirma para Senadora Leila que reajuste da segurança do DF não terá resistência

Flávio Dino garante que reajuste da segurança no DF não encontrará obstáculos no governo federal

Dino respondeu ao apelo da senadora Leila Barros (PDT-DF), que pediu a valorização das carreiras de segurança pública na capital do país, uma demanda que já dura mais de dez anos.

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou durante uma audiência pública na Comissão de Segurança Pública do Senado que o reajuste de 18% para os agentes das forças de segurança do Distrito Federal não enfrentará resistência por parte da União.

O assunto vem sendo debatido entre a bancada do DF no Congresso Nacional, o governo federal e o governo do Distrito Federal. Na última reunião, realizada na sexta-feira (5), o GDF recebeu missões a serem cumpridas para que o Palácio do Planalto encaminhe ao Congresso Nacional um novo projeto garantindo o reajuste solicitado pelas categorias.

“Os recursos para conceder o benefício já estão disponíveis no Fundo Constitucional do Distrito Federal, criado para custear os serviços de segurança pública na capital do país. Ou seja, não haverá custos adicionais para o contribuinte e o Estado”, destacou Leila.

Durante a audiência, a senadora Leila também perguntou sobre o andamento do processo de regulamentação da carreira de policial penal federal, fruto da Emenda Constitucional nº 104/2019. O ministro Dino explicou que o assunto foi um compromisso assumido pelo governo e que sua pasta já encaminhou um projeto, que está sendo analisado por outros ministérios antes de ser encaminhado para deliberação do Congresso Nacional.

A senadora também abordou o déficit de servidores na Polícia Federal. Ela comentou que as 200 vagas abertas para o curso de formação de policiais federais são insuficientes para suprir a falta desses agentes em todo o país. Leila defendeu que mais candidatos aprovados no último concurso (foram 1.200) sejam convocados.

Flávio Dino reconheceu a carência de efetivo e explicou que a questão orçamentária impediu a abertura de mais vagas. O ministro disse que propôs a prorrogação do concurso até setembro e manifestou confiança de que, até lá, outros aprovados deverão ser chamados.

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