Terceiro Setor ganha Frente Parlamentar na CLDF em sessão solene

Por Hélio Rosa

 

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Deputada Paula Belmonte destaca o potencial do terceiro setor para a economia, geração de empregos e fomento às políticas públicas

O plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal recebeu, na noite de quinta-feira (22), uma sessão solene em apoio e reconhecimento ao trabalho desenvolvido por entidades e organizações do Terceiro Setor.

A deputada distrital Paula Belmonte, do partido Cidadania, ressaltou o papel fundamental do terceiro setor como uma grande oportunidade de geração de emprego e desenvolvimento de políticas públicas no país.

As organizações do Terceiro Setor englobam diversas entidades, como ONGs, organizações sociais, associações, fundações filantrópicas e instituições religiosas. Elas atuam em áreas como direitos humanos, meio ambiente, cultura, infância e adolescência, entre outras.

De acordo com Paula Belmonte, é imprescindível reconhecer o papel dessas entidades no processo de transformação social do país e na viabilização dos direitos relacionados à saúde, assistência social e educação. Ela e o deputado Eduardo Pedrosa, do partido União Brasil, ressaltam a importância dessas instituições, que impactam positivamente a vida de milhões de brasileiros.

A fim de fortalecer o terceiro setor e ampliar a visibilidade de suas demandas e necessidades, foi criada a Frente Parlamentar do Terceiro Setor, da qual Paula Belmonte e Eduardo Pedrosa fazem parte. A frente tem como objetivo promover o diálogo, a articulação entre parlamentares e representantes das organizações e a implementação de políticas públicas.

Importância econômica do Terceiro Setor

Uma pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), coordenada pela Sitawi Finanças do Bem e divulgada pelo jornal Valor, revelou que o terceiro setor representa 4,27% do Produto Interno Bruto (PIB) e 5,88% dos postos de trabalho remunerados no Brasil.

O estudo destaca que o terceiro setor é responsável por mais de R$ 423 bilhões do PIB, considerando os dados de 2022. As áreas que mais geram empregos são outras organizações associativas, seguidas pela saúde, educação e atividades artísticas.

Os Estados com maior número de empregos no terceiro setor são São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Apesar dos resultados positivos, o setor precisa ampliar os investimentos e fomentar uma cultura de doação, que também deve ser apoiada por políticas públicas.

Segundo Leonardo Letelier, CEO e fundador da Sitawi, o número de postos de trabalho gerados pelas organizações sociais é provavelmente maior do que o apontado no estudo, devido ao aumento do número de entidades e às crises econômicas e pandemias, que impulsionaram as atividades filantrópicas e seu impacto na economia.

Lançamento da Frente Parlamentar do Terceiro Setor na CLDF

https://www.youtube.com/live/Qx_vDywpKpg?feature=share

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