Defesa decide entregar relatório ao TSE somente após as eleições americanas

O Ministério da Defesa adiou para esta quarta-feira (9) a entrega ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do relatório de fiscalização do sistema eletrônico de votação elaborado por técnicos das Forças Armadas.
Os militares fazem parte da comissão de transparência criada pelo próprio TSE para fiscalizar as eleições, que foram encerradas no dia 30 de outubro.
Fontes ligadas ao Palácio do Planalto explicaram que a ideia é aguardar a conclusão das eleições parlamentares nos Estados Unidos, onde há a expectativa de vitória dos republicanos liderados pelo ex-presidente republicano Donald Trump.
Pelo raciocínio de integrantes do governo, a eventual derrota enfraquecerá o presidente democrata Joe Biden e sua eventual influência sobre decisões de autoridades brasileiras no campo eleitoral.
Com fim do pleito, outras entidades também entregaram à Justiça Eleitoral suas conclusões sobre o processo eleitoral.
Na semana passada, a missão internacional da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) concluiu que as eleições brasileiras ocorreram de forma segura e confiável.
De acordo com a entidade, a votação por meio da urna eletrônica é “confiável e credível” e permitiu a contagem célere dos votos. Segundo a CPLP, não há reclamações suscetíveis para colocar em dúvida a transparência do processo de votação.
A missão da Organização dos Estados Americanos (OEA), que também participou de eleições anteriores como observadora, afirmou que não houve irregularidades em 100% dos testes e auditorias acompanhadas pela OEA.

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