O Plenário do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) foi palco de mais um embate jurídico inesperado, quando o advogado Dr. Everardo Gueiros subiu à tribuna para fazer sustentação oral em defesa de um colega acusado de “excessos” durante sua atuação no tribunal. O caso, que tem gerado repercussão, destaca uma questão sensível para a classe dos advogados: a imunidade garantida pelo artigo 133 da Constituição Brasileira, que assegura a plena liberdade de expressão aos advogados no exercício de sua profissão, especialmente nas tribunas dos tribunais.
Em sua intervenção, Gueiros chamou a atenção para o contexto da acusação, ressaltando que os advogados têm o direito de se expressar livremente em defesa de seus clientes, sem que sejam punidos ou criminalizados por suas palavras. “Nossa classe está abandonada pela @oabdf e @cfoab. Infelizmente, o que está sendo discutido nesse e outros casos é a possibilidade do advogado exercer a sua profissão”, afirmou o defensor, demonstrando preocupação com o crescente cerceamento da atuação dos profissionais.
O caso, que parecia improvável, levanta uma reflexão sobre os limites da atuação dos advogados nos tribunais e os desafios enfrentados pela categoria para garantir o pleno exercício de seus direitos. Dr. Gueiros, com sua intervenção, busca não apenas defender seu cliente, mas também proteger a liberdade dos advogados em seus trabalhos, defendendo que ações como a do colega são parte do exercício legítimo da profissão.
As decisões do Judiciário, cada vez mais surpreendentes, têm gerado um clima de incerteza e tensão entre os profissionais da advocacia, que se veem cada vez mais pressionados a defender suas prerrogativas em tempos onde a liberdade de atuação profissional parece ser questionada. A expectativa agora recai sobre o resultado do julgamento e as consequências para o exercício da advocacia no Brasil.
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