A mais recente pesquisa do instituto EXATA OP, divulgada em agosto, acendeu o sinal vermelho no Palácio do Buriti. O levantamento mostra que, no Sudoeste e na Octogonal, a rejeição ao governador Ibaneis Rocha (MDB) alcança índices preocupantes: 72,7% de desaprovação contra apenas 27,3% de aprovação.
Esse dado não pode ser ignorado. Revela não apenas a insatisfação da população, mas também a fragilidade da gestão local sob comando do administrador Reginaldo Sardinha (PL).
Uma gestão voltada a disputas pessoais
Ao invés de atuar de forma firme para atender às demandas da comunidade, Sardinha parece mais preocupado em travar batalhas políticas e tentar enfraquecer o parlamentar do qual é suplente na Câmara Legislativa. O resultado é uma administração que deixa moradores sem respostas para os problemas cotidianos, acumulando queixas e descontentamento.
Um histórico de denúncias
Não bastasse a avaliação negativa, Sardinha também carrega um histórico que pesa contra sua imagem. Denúncias envolvendo emendas parlamentares destinadas à Secretaria de Esporte, em 2021, somam-se a outros episódios durante seu mandato como deputado distrital (2018–2022). Este ano, novas acusações voltaram a circular, reforçando a ideia de que a má gestão não é um acaso, mas um padrão.
O desgaste político inevitável
Diante desse cenário, não é surpresa que nos corredores do Buriti já se fale abertamente sobre a possibilidade de Sardinha deixar a administração. A queda de popularidade de Ibaneis no Sudoeste e Octogonal está diretamente ligada à falta de protagonismo de quem deveria representar a população local.
Em política, resultados falam mais alto que discursos. E quando uma região inteira se mobiliza em desaprovação, é sinal de que a paciência da comunidade chegou ao limite. Se o governo do DF não agir rapidamente para reverter esse quadro, a rejeição pode se expandir para outras áreas da capital, comprometendo ainda mais a base de sustentação de Ibaneis.