ENTREVISTA RICARDO VALE

Eleito pela segunda vez, o petista Ricardo Vale ocupará uma das três cadeiras pelo partido dos Trabalhadores na Câmara Legislativa do DF pelos próximos quatro anos. Ricardo Vale que nasceu, cresceu e formou sua família em Sobradinho, comemora a possibilidade de trabalhar mais uma vez por melhores condições de vida para o brasiliense.

Qual a sensação de ser reeleito após quatro anos fora da CLDF?

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Voltar a se reeleger é mais difícil do que se eleger pela primeira vez. Nas últimas eleições, em 2018, a conjuntura era desfavorável. Enfrentávamos o antipetismo elaborado para sabotar uma possível candidatura de Lula e que obviamente repercutiu sobre todo o Partido dos Trabalhadores no âmbito nacional e regional. Foram tempos difíceis, mas a verdade veio à tona e vamos reeleger também Lula, pelo bem do Brasil e dos brasileiros. Além disso, o tempo e a experiência me dão segurança para afirmar que faremos um mandato ainda melhor para a população do Distrito Federal, então a sensação é a de poder cumprir com o meu papel, e legislar pela população como fiz da outra vez.

E quais serão as prioridades do seu mandato?

A prioridade é sempre ajudar quem mais precisa das políticas públicas, principalmente lutar para garantir saúde, educação e transporte de qualidade para nossa população. Vamos batalhar prioritariamente por melhorias na saúde e educação. Continuarei atuante no incentivo à cultura e ao esporte, em defesa dos direitos humanos, pelo fortalecimento da agricultura familiar, pela
preservação do meio ambiente e a valorização dos servidores públicos.

Sua campanha refletiu a simpatia da juventude, porque?

Os jovens são naturalmente hábeis em fazer escolhas que impactem nos seus objetivos, e eu me importo muito com o futuro dos nossos jovens e das nossas crianças. Sou pai de três jovens e percebo a necessidade dessa faixa etária, quero por exemplo criar tarifa zero estudantil para que a juventude tenha acesso a mobilidade não apenas para ir a escola ou faculdade, mas também frequentar espaços de arte, cursos, esporte e lazer. Também quero promover ações de capacitação para que a juventude tenha maiores condições de ingressar no mercado de trabalho, hoje o jovem termina o ensino médio e nem sempre pode cursar uma faculdade ou conseguir emprego. Estudo divulgado pela extinta Codeplan em 2020, por exemplo, demonstrou que 60% dos jovens desempregados após o ensino médio também não estudavam.

Em sua primeira legislatura atuou fortemente pelo futebol amador, aprovando inclusive a lei dos boleiros. Há alguma nova proposta neste sentido?

O esporte amador é um instrumento de inclusão social, e certamente atuarei para que as pessoas tenham acesso a diversas atividades esportivas. Tenho muita ligação com o futebol amador especificamente, mas reconheço que falta politicas de incentivos para todas as modalidades, principalmente as artes marciais entre outras. O que eu posso garantir é que a partir do dia 1 de janeiro os desportitas, atletas , donos de times amadores, representantes de ligas terão de novo um legítimo e autêntico representante deles na CLDF.

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