A recente ofensiva da oposição contra a expansão do Banco de Brasília (BRB) revela uma grande contradição: os mesmos grupos políticos que, no passado, mergulharam a instituição em escândalos de corrupção agora tentam se apresentar como defensores da transparência. A representação protocolada pelo PSB no Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) contra a aquisição do Banco Master parece mais uma tentativa de apagar os rastros deixados pelas gestões anteriores, marcadas por caos administrativo e desvios financeiros.
O governador Ibaneis Rocha (MDB) não hesitou em relembrar a situação crítica do BRB quando assumiu o governo. “Tiramos o BRB da Polícia Federal, como estava no governo anterior, e levamos para a Faria Lima. Houve denúncias durante o governo Rollemberg, e hoje temos resultados extremamente positivos. Pensaram que eu estava vendendo o BRB, mas estamos comprando o Banco Master”, afirmou.
A fala do governador não é apenas retórica. Sob a gestão anterior, o BRB foi alvo da operação Circus Maximus, que expôs um esquema bilionário de corrupção, resultando na prisão de ex-diretores do banco. Desvios que ultrapassaram R$ 40 milhões ocorreram em um cenário de descontrole e favorecimento político.
Agora, ao invés de reconhecer os avanços da atual gestão, a oposição tenta bloquear a estratégia de fortalecimento do BRB, que busca se consolidar como um banco de alcance nacional. Com o valor de mercado multiplicado e uma base de clientes ampliada por parcerias estratégicas, como a firmada com o Flamengo, o BRB se tornou um dos bancos mais lucrativos do setor público.
A resistência ao crescimento do BRB parece ser mais um ato de oportunismo político, enquanto a herança negativa deixada pelo PSB ainda ecoa. O banco, antes marcado por corrupção e ingerência, agora se destaca por sua governança e resultados sólidos. A oposição tenta reescrever a história, mas os fatos são claros e não podem ser ignorados.
