Em audiência pública da Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle (CFGTC) da Câmara Legislativa, na tarde desta segunda-feira (16), a presidente em exercício do Instituto de Previdência dos Servidores do DF (IPREV), Raquel Galvão, apresentou medidas para conter o prejuízo nos fundos de investimentos e outras iniciativas em resposta aos questionamentos levantados pela Comissão, relativos às suspeitas de irregularidades nos fundos de investimentos.
Entre as medidas está a suspensão de novos credenciamentos de instituições financeiras, em função do prejuízo de R$ 120 milhões aos beneficiários do Iprev. O rombo é decorrente do pífio resultado de dois fundos da Grid, instituição financeira habilitada do IPREV. Raquel Galvão destacou ainda as auditorias que estão sendo feitas na instituição para garantir segurança aos investidores e aos 170 mil beneficiários, entre aposentados, pensionistas e servidores na ativa do Distrito Federal. Quanto às fases da operação Imprevidentes, deflagrada pela Polícia Civil (PCDF) e pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), a presidente interina esclareceu que o processo corre em segredo de justiça, e que a instituição tem contribuído com as investigações e prestado informações ao MPDF.
A presidente da Comissão, deputada Paula Belmonte (Cidadania), enfatizou a relevância da prestação de contas do Iprev à sociedade, especialmente aos servidores e beneficiários. “ Estamos falando da segurança e futuro dos servidores do DF e como parlamentar é meu compromisso fiscalizar e cobrar um sistema mais aprimorado e transparente por parte do Iprev”, cobrou a deputada e anunciou apoio aos 65 concursados do IPREV, que aguardam nomeação. Eles saíram de lá com a previsão de serem nomeados no próximo mês de novembro.