A senadora Leila do Vôlei (PDT-DF) comemorou, nesta segunda-feira (1º), a assinatura da Medida Provisória que viabiliza o reajuste salarial das forças de segurança do Distrito Federal. Para ela, o ato conclui um trabalho de anos que envolveu articulação contínua entre categorias, Governo Federal, GDF e o Congresso Nacional.
“Hoje, finalmente, aquilo que cabia à esfera federal está concluído. Desde o início, lutei para destravar essa pauta, articulando a criação dos Fóruns de Diálogo e garantindo que as categorias tivessem voz nas negociações com o Governo Federal e o GDF. Foi a partir desse espaço que conseguimos construir um acordo viável, responsável e reconhecido pelas corporações, mesmo com algumas figuras políticas locais tentando tumultuar o processo em diferentes momentos.”
A Medida Provisória, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, só pôde ser publicada após a sanção do PLN 31/2025, aprovado na semana passada pelo Congresso Nacional. O texto ajustou o Orçamento de 2025 para permitir o pagamento da recomposição salarial e a convocação de novos profissionais.
“Esse é um reajuste merecido. Quem ganha são os brasilienses, que passam a contar com um sistema de segurança pública mais valorizado e fortalecido.”
Reajustes assegurados
A MP tem força de lei, o que já garante a recomposição salarial para policiais militares, civis e bombeiros militares. Pelo acordo construído nas mesas de negociação, PMDF e CBMDF receberão um reajuste entre 19,60% e 28,40%. Já os agentes da PCDF receberão até R$ 27,27%. As parcelas serão pagas em dezembro de 2025 e janeiro de 2026.
Leila participou diretamente da instalação dos Fóruns de Diálogo, acompanhou as reuniões entre Governo Federal e representantes das corporações e defendeu publicamente uma solução responsável para recomposição salarial, garantindo que o processo mantivesse transparência e respaldo técnico.
Recomposição dos efetivos
As alterações feitas no Orçamente de 2025 também abrem caminho para que o GDF convoque 2.073 novos profissionais, sendo:
• 1.284 policiais militares
• 700 policiais civis
• 89 bombeiros militares
O reforço chega em um momento crítico, marcado pelo menor contingente policial da história recente do DF e pela sobrecarga operacional enfrentada pelas corporações.
