Em seminário, GDF apresenta Plano Distrital da Família e cria Observatório


O Seminário Distrital da Família trouxe ao centro dos debates as demandas da principal célula da sociedade. Com a participação de representantes de organismos ligados ao desenvolvimento das famílias, a Secretaria da Família e Juventude do DF (SEFJ-DF) promoveu, na tarde dessa quarta-feira (11), o primeiro Seminário Distrital da Família. O auditório localizado na sede da pasta recebeu pessoas de diversas representatividades.

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Durante a apresentação dos painéis, os palestrantes debruçaram-se sobre a realidade das famílias em diversas esferas. As discussões abordadas em cada painel permearam os temas acolhidos pelo Plano Distrital da Família, como o Combate à Pobreza Econômica, o Combate à Pobreza de Tempo e o Combate à Pobreza Afetiva.

Durante a apresentação dos painéis, os palestrantes debruçaram-se sobre a realidade das famílias em diversas esferas | Foto: Divulgação/SEFJ-DF

A íntegra do Plano Distrital da Família foi apresentada ao final do seminário pelo secretário da SEFJ-DF, Rodrigo Delmasso, que pontuou todas as metas propostas que nortearão as políticas públicas nos próximos anos. O documento segue para análise da Casa Civil.

A ocasião também contou com a assinatura da portaria que institui o Observatório da Família, inédito no país. Um ambiente destacado pelo governo, em que serão monitoradas e divulgadas as ações governamentais relacionadas à promoção de famílias sustentáveis em consonância com a Declaração de Veneza para Famílias Sustentáveis.

“Esse é um marco histórico para o DF. Somos a primeira gestão do Brasil a lançar um observatório voltado a monitorar as políticas para a família. Além disso, somos a primeira unidade federativa a ter uma proposta com metas claras e objetivas voltadas diretamente para o desenvolvimento, fortalecimento e proteção das famílias”, destacou Delmasso.

A Secretária da Mulher, Giselle Ferreira, enfatizou a atuação da SEFJ-DF. “As ideias precisam ser institucionalizadas. Parabéns por criar essa política pública. Nós, mulheres, precisamos estar inseridas em todas as políticas. Ter um plano de família é essencial. Precisamos colocar a família em primeiro lugar. Os valores estão dentro da família”, comemorou.

A violência que atravessa a sociedade foi um ponto a ser discutido pela coordenadora do projeto Vira Vida, Maria Aparecida, que trouxe ao painel informações sobre a vulnerabilidade de crianças e jovens.

“Nós trabalhamos com esse projeto que resgata jovens vítimas de violência sexual. Eles chegam para nós sem sonhos, com histórico de evasão escolar e vivência nas ruas. Oferecemos apoio para que eles consigam dar uma virada na vida. Eles vêm de um contexto de discriminação e abandono”, disse.

*Com informações da Secretaria da Família e Juventude do Distrito Federal (SEFJ-DF)



FONTE AGENCIA BRASÍLIA

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