Paulo Maurício, conhecido como “Poli”, candidato à presidência da OAB-DF, recentemente gerou polêmica ao afirmar em entrevista ao Metrópoles que o uso do “Ctrl+C/Ctrl+V” é uma prática simples e, portanto, aceitável. A declaração levantou questionamentos, especialmente após a publicação de atos na OAB-DF que foram assinados por ele mesmo após seu afastamento para a campanha.
Agora, uma nova controvérsia surge envolvendo uma advogada apoiada por Poli, que foi acusada de ocupar indevidamente uma área pública em Taguatinga, transformando-a em um estacionamento particular ao lado de seu escritório de advocacia.
Essa situação tem causado indignação na comunidade local, especialmente entre os pedestres que enfrentam dificuldades para transitar pela área. “É inaceitável que uma área pública seja fechada para uso privado”, desabafou uma moradora que, há mais de um ano, lida com os transtornos causados pela barreira. O espaço, que deveria ser de livre acesso, permanece isolado por cercas e correntes, sendo liberado apenas fora do horário de expediente.
Esses acontecimentos levantam preocupações sobre a postura ética de Poli e de sua equipe. A afirmação sobre a aceitabilidade do “Ctrl+C/Ctrl+V” pode sugerir uma visão permissiva em relação a práticas questionáveis. Além disso, o apoio a profissionais envolvidos em possíveis apropriações indevidas de espaços públicos reforça dúvidas sobre o compromisso com o interesse coletivo.
Para os eleitores da OAB-DF, fica a reflexão: é fundamental escolher lideranças comprometidas com a ética, a transparência e o respeito às normas. Candidaturas associadas a práticas que desrespeitam o espaço público e a integridade institucional levantam sérias questões sobre as intenções e ações futuras na Ordem.