Candidato ao Governo do Distrito Federal pelo PSD, Paulo Octávio participou nesta terça-feira (13) da sabatina realizada em conjunto pelo Sinduscon-DF, Ademi-DF e Asbraco. Ele defendeu que Brasília tenha uma política habitacional de interesse social do DF. “Em 1990, Brasília tinha invasões por todos os lados, pois a cidade crescera muito. Era preciso planejar e, por isso, toda vez que vou a Samambaia, tenho uma grande emoção, pois foi uma cidade planejada”, relembrou.
Para ele, é preciso um projeto consistente de reorganização territorial do DF. “Queremos voltar a ter uma cidade ordenada, pois invasões e terras irregulares atrapalham o crescimento e a cidade como um todo. O que estamos vivendo em Brasília, principalmente na Estrutural, é uma tristeza. Está na hora de resolver o problema habitacional com seriedade e está faltando coragem aos governantes para ajustar essa política”, disse. Ele afirmou ainda que parte do problema está na gestão da cidade. “A Terracap está omissa, pois é importante ter planejamento, e é isso que está faltando”, analisou.
Lembrando que o Distrito Federal tem crescimento populacional médio de 1% ao ano, ele exortou as entidades organizadoras do evento a contribuir ativamente com esse projeto. “É preciso, por exemplo, regularizar o Jóquei, antes que ele vire uma nova Estrutural. Temos de enfrentar desafios e ter coragem. E isso não vai me faltar, pois sou incentivador de que as pessoas morem bem. Se o governo não agir e planejar, vamos ter um alto custo como o que temos com Vicente Pires. É muito séria a questão habitacional de Brasília”, completou.
PO revelou ainda que vai ampliar os investimentos de obras públicas. “Para que a economia de um país avance, a infraestrutura é necessária. Quando ainda estava na política, ampliamos a EPIA e a EPTG. Agora, tirar o fluxo dos caminhões da área central da cidade está no nosso plano de metas. Outras obras fundamentais são as prediais. Temos que investir nas estruturas das escolas, que estão deterioradas”, avaliou. “Infraestrutura é geração de empregos, de renda e qualidade de vida”, acrescentou.
Ao comentar sobre meio ambiente, Paulo Octávio defendeu que a construção civil amplie os programas de reciclagem. “O setor da construção civil tem que avançar em tecnologia. Também tem de proteger as nascentes. Por isso a cidade tem que crescer ordenadamente, para não agredir o meio ambiente”, disse. “E o governo precisa ser parceiro. O investimento águas pluviais, por exemplo, é fundamental. Não dá para termos enchentes pela cidade. Precisamos ter políticas preventivas para que as enchentes não afetem as cidades”, destacou.
Já sobre a saúde, ele defendeu programas que para evitar a superlotação dos hospitais.
“Em várias cidades, os hospitais estão velhos. As UBSs não atendem às necessidades da população, por isso temos de construir mais policlínicas. E trabalhar sem medo, pelo povo. Tudo na vida é gestão. O meu governo tem de ser dinâmico, rápido e proativo. Eu trabalho mais de dez horas por dia e meu secretário vai trabalhar muito”, afirmou.
“Aceitei este desafio por ter amor pela cidade. Tenho de dar minha contribuição. Entrei nessa disputa ao andar pela cidade e ver que ela cidade está castigada. Deus já me deu tudo e eu tenho de dar a Brasília o que ela me deu. Estou nessa empreitada porque acredito que posso mudar a cidade. Um empresário governador será diferente, e vou honrar todos os brasilienses”, concluiu.