Candidata do PDT tem apresentado as propostas para o governo à população nas ruas do DF
A candidata do PDT ao Governo do Distrito Federal, Leila do Vôlei, disse, em entrevista à Band News FM, na manhã desta segunda-feira (05/09), que está confiante de que estará no segundo turno das eleições. “A estratégia é o corpo a corpo. Vou onde o povo está [para apresentar as propostas de governo], afirmou Leila.
Indagada pelo jornalista Claudio Humberto por que resolveu concorrer ao Governo do Distrito Federal, Leila disse que não poderia ficar na zona de conforto depois de ver a realidade de Brasília no pós-pandemia do coronavírus.
“O que me motivou é poder ajudar. A CPI mexeu muito comigo. Não perdi a capacidade de me emocionar”, disse.
Com a Saúde como uma das principais bandeiras, Leila terá, como um dos primeiros atos do governo, a realização de um mutirão com a rede privada para zerar a fila de cirurgias eletivas no DF. “Mais de 22 mil pessoas aguardam há anos”, lembrou.
Leila também fará auditoria nas contas da Secretaria de Saúde e do IGES, contratará mais servidores, construirá hospitais em São Sebastião, Pôr do Sol/Sol Nascente e ampliará a rede no Guará para atender aos moradores de Águas Claras e região.
“A minha bandeira é governar com transparência”, afirmou. A candidata informou que também levará os órgãos de controle interno, para auditorias, nas pastas de Educação e de Mobilidade urbana. A ideia é ter visão real das áreas para definir as ações mais imediatas, além das já previstas no Plano de Governo.
Leila defendeu o diálogo entre as secretarias para que haja harmonia de ações no governo em que as pessoas estão sempre em primeiro lugar. “O governo é a cara do gestor. O importante em uma gestão é que as pessoas não vivam em ilhas. O coletivo do governo tem que funcionar”, explicou.
A candidata do PDT reafirmou que irá debater com a comunidade e os professores a manutenção das escolas militarizadas. Para ela, a violência nas escolas cresceu muito na pandemia. Por isso, Leila defendeu que equipes multidisciplinares devem entrar em campo para acolher essas crianças e jovens a superar os traumas do período.
“A violência nas escolas, hoje, é muito reflexo da pandemia. Vamos fortalecer o acolhimento aos grupos mais sensíveis”, informou.
Mais uma vez, Leila descartou as privatizações do Metrô e da Caesb. “Não podemos privatizar a água, que é um bem precioso”, disse. “Pelo contrário, vamos fortalecer a Caesb, dar melhores condições aos trabalhadores e investir em saneamento”, acrescentou.
“Não acredito que a iniciativa privada faria a expansão. Para o plano que temos, somos nós, o governo, que teremos a coragem de fazer a ampliações”, disse. Leila irá ampliar o metrô para Asa Norte, Gama, Santa Maria e até o final de Samambaia e de Ceilândia, chegando ao Pôr-do-Sol/Sol Nascente. Planaltina e Sobradinho serão interligados pelo monotrilho.
A candidata criticou a venda da CEB. “Foi uma privatização barata, de R$ 2 bilhões, que foi vantajosa para a empresa somente. Hoje, falta luz toda hora onde não faltava”, disse.
Para a área de segurança, Leila disse que irá integrar as forças de segurança, investirá em inteligência e realizará concurso para cobrir o déficit de pessoal das corporações.
Leila se comprometeu a acabar com as filas nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), a oferecer melhor estrutura aos servidores, abrir uma unidade do CRAS em todas as regiões e levar o CRAS itinerante onde a demanda exigir. Vamos buscar um modelo que consiga otimizar o acesso da população às políticas”, concluiu.
