Biblioteca Pública da Estrutural recebe doações do Projeto Tijolo Solidário

Por Hélio Rosa

No momento será doado um milheiro de blocos para a Administração da Estrutural que irá executar a obra

Começam a surgir os efeitos positivos para o desenvolvimento socioambiental e cultural da Cidade Estrutural, através das parcerias do Tijolo Solidário com as Cooperativas de Reciclagem. E uma das cooperativas parceiras do Projeto é a Brasil Sustentável, um exemplo de cooperativismo que dá certo.

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Paulão da Estrutural, idealizador do projeto, disse que reconhece o compromisso social e a competência do administrador regional Alceu Prestes para gerenciar as ações e as obras que a comunidade precisa, e torce pela permanência do atual administrador no próximo mandato de Ibaneis Rocha.

A filosofia do projeto Tijolo Solidário é transformadora. Todos ganham, a sociedade civil, o governo e o cooperativismo. A sociedade civil ganha pelo fortalecimento do terceiro setor na geração de empregos e renda, e efetivamente, na economia circular.

O que era sonho há anos atrás, agora começa a tomar forma. Atualmente é apenas algumas paredes de uma biblioteca, depois um centro de convivência e, logo, logo poderão ser construídas casas sustentáveis com a participação popular a baixo custo protegendo o meio ambiente.

O governo ganha muito com esta proposta de política pública. Imagine um produto que poderá receber dividendos de taxas e impostos arrecadados.

Neste caso, os restos de construção civil ( RCC ) que se acumulam e degradam as nascentes, hoje rendem também milhões e milhões de multas aplicadas pelo SLU-DF, onde o seu Presidente, Silvio Vieira, é um entusiasta e apoiador do projeto.

A comunidade da Cidade Estrutural terá uma Biblioteca Pública com uma matéria-prima do antigo lixão da Estrutural oriunda de sua própria história, assim como, a Creche Alecrim, além de ganhar seu projeto arquitetônico de uma parceria importantíssima do tijolo solidário, o Periférico da UNB/FAU, coordenado pela renomada professora Liza Andrade .

A creche que, em sua futura sede, será um centro de convivência, estará no cronograma das sobras de 2023/24 das cooperativas com envolvimento dos demais parceiros, dentre eles o Periférico UNB/FAU, institutos, ONG’s, OSC’s e as construtoras que já manifestaram interesse nos produtos voltados às arquiteturas sustentáveis.

Neste ano de 2022, apesar de ter sido um ano eleitoral, o projeto teve várias vitórias, dentre elas estão o laudo toxicológico, microbiológico e patológico da matéria-prima acumulada no antigo lixão da Estrutural.

O que antes parecia um entrave, agora já está enquadrado na NBR 10.004/04. A garantia físico-química de todos produtos são incontestáveis, sem nenhum risco à saúde pública ocupacional.

Outra norma, a 10.833/12, consta no registro da segunda patente, a norma 10.833/12. Portanto, o tijolo solidário é um Projeto/Produto agregado à marca.

Segundo o idealizador do projeto, Paulão da Estrutural, 2023 será um ano de muitas projeções no Distrito Federal e em todo o território nacional, onde serão intensificadas as metas da Agenda 2030 que alcançarão vários municípios que passam dificuldades para o cumprimento da Lei 12.305/10.

Otimista como sempre, Paulão relata que sua equipe já mapeou 03 estados para apresentar uma planta de execução do PNRS. Segundo Paulão, grande parte das prefeituras não tem em seus quadros equipe técnica com capacidade na área de resíduos sólidos.

Então, a equipe do Tijolo Solidário apresentará tudo pronto, inclusive orientações de onde estão os recursos disponíveis para a execução do projeto.

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