07/02/2025 às 09:09, atualizado em 07/02/2025 às 09:13
Com inscrições abertas a partir desta sexta (7), projeto Samba e Elas vai ocorrer nos dias 22 e 23
Por Mayara da Paz, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto
O Carnaval é uma das festividades nacionais mais aguardadas pelos brasileiros. É nesse período que os foliões se contagiam pelo ritmo do samba. Pensando nisso, a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), gerida pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), vai oferecer aulas gratuitas para mulheres interessadas em aprender a sambar, para que elas não fiquem fora do compasso e aproveitem todos os dias de festa.
![](http://www.agenciabrasilia.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2025/02/Foto-Lucio-Bernardo-Jr-5.jpg)
Aulas serão ministradas na sede da biblioteca | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
“Sambar é se expressar e estar no mundo. Ao mesmo tempo que ele traz leveza para o cotidiano, fortalece o feminino e o ser mulher”
Odilia Botelho, coreógrafa
O projeto Samba e Elas terá atividades nos dias 22 e 23 deste mês. Com 60 vagas disponíveis divididas em duas turmas, as aulas são voltadas para mulheres acima de 18 anos. As inscrições serão abertas nesta sexta (7), às 12h, e poderão ser feitas por meio de formulário disponibilizado no perfil da BNB no Instagram.
As aulas serão ministradas pela professora e coreógrafa Odilia Botelho na Biblioteca Nacional, das 10h30 às 12h. Bailarina e musa da Águia Imperial, escola de samba de Ceilândia, Odilia explica que o projeto vai além de aprender a sambar. Segundo ela, a iniciativa visa empoderar o público feminino e fortalecer a cultura do samba, que carrega uma história de resistência e identidade.
“O samba faz parte da minha identidade”, conta ela. “Cresci ouvindo minha mãe em roda de samba, mas, para além desse lugar afetivo, o samba é alegria, energia e uma potência. Sambar é se expressar e estar no mundo. Ao mesmo tempo que ele traz leveza para o cotidiano, fortalece o feminino e o ser mulher.”
A gestora de Políticas Públicas e Gestão Governamental da BNB, Suelen da Silva dos Santos, lembra que o projeto tem como objetivo chamar o público brasiliense para ocupar um equipamento público: “A Biblioteca Nacional de Brasília tem essa característica de ser um espaço público vivo. Nós abrimos as portas para todas as atividades, pois temos um compromisso de esse espaço ser um lugar de troca e de cultura da comunidade brasiliense”.