A chapa de Everardo Gueiros, conhecido como ‘Vevé’, assegura ampla participação feminina na OAB, com quatro mulheres

Para Everardo Gueiros, “garantir a representatividade feminina vai muito além de assegurar o cumprimento da cota para o registro de uma candidatura”

Representando 50% da advocacia brasileira, conforme dados da PerfilADV – 1º Estudo sobre o Perfil Demográfico da Advocacia Brasileira, realizado em 2023/24, as mulheres já são maioria entre os profissionais da área. No Distrito Federal, elas representam mais de 24 mil advogadas inscritas. Mas a falta de representatividade ainda é uma das barreiras a serem superadas por elas.

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Para Everardo Gueiros, candidato à presidência da Secional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), é fundamental inserir as mulheres nos cargos de decisão sobre a categoria. Questionado sobre o papel da mulher na chapa Coragem para Mudar, que escolheu o número 20 para o pleito do próximo dia 17 de novembro, destacou que o respeito à mulher começa na formação da nominata.

“A nossa chapa é formada majoritariamente por mulheres. Tenho ao meu lado Rute Raquel Vieira Braga como vice, Andrea Saboia como presidente da Caixa de Assistência dos Advogados, Aline Corrêa como secretária-geral e Rayane Segundo como secretária-adjunta. Por isso somos a chapa Coragem para Mudar”, explicou Everardo.

“Para essa caminhada, contarei com o auxílio dessas profissionais incríveis. A vice-presidência será ocupada por Rute Raquel, uma criminalista aguerrida, dedicada, que já realizou mais de 500 juris. Rute é uma das poucas mulheres a atuar em um júri, um ambiente ainda dominado por homens. Uma advogada do Gama, que conhece não só as dificuldades de ser mulher, mas as complexidades de atuar na base. E ela representará cada advogada do Distrito Federal com firmeza e coragem”, afirmou.

Para Everardo Gueiros, as mudanças são necessárias desde a criação de um espaço para as advogadas deixarem os filhos até o respeito por parte dos demais colegas e membros do Judiciário. “Garantir a representatividade feminina vai muito além de assegurar o cumprimento da cota para o registro de uma candidatura. Essa é uma luta que não deve ficar da boca para fora ou servir como bandeira para as redes sociais. E as mulheres não só estarão presentes como terão papel de destaque em nossa gestão. É preciso coragem para mudar”, completou.

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