O deputado distrital Pepa (PP) tem movimentado as regiões de Planaltina, Sobradinho e Arapoanga com uma estratégia simples, mas poderosa: escutar as pessoas. Toda quinta-feira ele atende em Planaltina; na sexta, é a vez de Sobradinho. A agenda é intensa — entre 60 e 70 pessoas passam por esses encontros semanais.
O que poderia ser apenas uma rotina de gabinete tem se transformado em um espaço político relevante. Moradores, lideranças locais, apoiadores e até curiosos têm marcado presença. O que está em jogo aqui vai além do atendimento: é capital político sendo construído no olho no olho.
Pepa tem apostado na velha e eficiente fórmula do corpo a corpo. E isso tem dado resultado. Ao manter presença constante nas cidades e ouvir diretamente as demandas da população, ele ocupa um espaço que muitos parlamentares deixam vazio: o da proximidade. A política, afinal, ainda se faz — e muito — na conversa direta.
O cenário é ainda mais estratégico quando se olha para 2026. Consolidar base em regiões populosas como Planaltina e Arapoanga, por exemplo, é um movimento que fortalece sua posição para futuras disputas — seja para reeleição à CLDF ou até algo mais ambicioso. Ninguém monta uma estrutura dessas por acaso.
Além disso, em tempos de descrédito com a política, a simples atitude de “atender” já se torna um diferencial. E Pepa entendeu isso. Ele não está apenas despachando demandas: está construindo relacionamento, fidelizando eleitorado e, aos poucos, se posicionando como uma liderança de peso no eixo norte do DF.
Em resumo: o gabinete itinerante virou uma vitrine. E se os números de atendimento se mantiverem, o nome de Pepa pode sair das reuniões comunitárias direto para o centro do debate político nas próximas eleições.
