Dia Internacional da Juventude: não dá pra fechar os olhos

Por Senadora Leila do Vôlei

No Distrito Federal, mais de 20% dos jovens entre 15 e 29 anos são “nem nem”: nem estudam nem trabalham. Entre eles, a maioria é negra e vive nas periferias, onde a exclusão é mais severa. Os jovens representam 57,1% dos desempregados, embora sejam apenas um quarto da população. E a violência contra eles é cruel: mais da metade das mortes por agressão no DF vitimam jovens, e 88% dessas vítimas são negras. Entre as jovens mulheres, a violência doméstica e sexual segue crescendo, revelando que a desigualdade de oportunidades se soma a um cenário de insegurança constante.

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Neste Dia Internacional da Juventude, enfatizo: essa não pode mais ser a realidade dos jovens do DF. Por isso, nosso mandato tem investido em educação, esporte, cultura, qualificação e prevenção à violência. Destinamos recursos para modernizar escolas e campi do IFB, pavimentar acessos a escolas rurais, oferecer cursos técnicos e oficinas de capacitação que geram renda e novas perspectivas. No esporte, apoiamos projetos comunitários que unem treinamento gratuito, convivência e disciplina, afastando jovens da vulnerabilidade. Na cultura, fomentamos o hip hop, as quadrilhas juninas, oficinas de audiovisual, música e empreendedorismo digital, fortalecendo a identidade das comunidades e criando oportunidades.

Também trabalhamos para proteger a juventude com políticas de prevenção às drogas e ações de combate à violência, especialmente contra meninas e mulheres jovens, porque sei que a proteção é base para o desenvolvimento.

A juventude do DF não precisa de promessas vazias, mas de ações concretas e coragem para enfrentar desigualdades históricas.

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