Planaltina é um verdadeiro celeiro de personagens folclóricos. A cidade que já revelou figuras conhecidas até nas telinhas da TV costuma confundir os mais desavisados: quase sempre, depois do nome de batismo, vem o “nome artístico”. E não é pouco.
Por lá, desfilam tipos como o Delegado Charopinho, o eterno Zé do Caixão, o temido Chorão da Academia e tantos outros que, de apelido em apelido, viraram patrimônio imaterial das rodas de conversa. A população se diverte — e gargalha — porque em Planaltina, anonimato é luxo raro.
Em São Sebastião, o roteiro não é diferente. Surgem figuras como Cruz Credo, Urubulisses e o incansável Carlão Reclamão. Personagens que dispensam apresentação e já entram em cena com fama, história e um folclore próprio.
E aí fica a pergunta inevitável: quais são os personagens da sua cidade?
Mas nem só de ruas e esquinas vivem as lendas urbanas. Nos corredores do Poder, onde a imaginação popular costuma correr solta, há quem jure que um certo secretário ganhou o apelido de “Xi Jinping” alemão. O motivo? Dizem que, apesar de instalado em um palácio democrático, o estilo lembra — e muito — o de um conhecido ditador oriental.
Coincidência? Exagero? Maldade da oposição ou pura criatividade do povo?
Fica o mistério no ar. Porque, no Distrito Federal, às vezes a lenda urbana não nasce no bar da esquina… nasce dentro do próprio gabinete.
